domingo, 30 de noviembre de 2014

A palavra em perigo pelos sonhos sem coroamento





A paisagem que primeiro senos oferece :

O buraco e o ouro...! Os dois como um anel!;

O ansiado rei turquesa e sua coroa.

O monarca com a espada, recta na mão e turgente,

Com olhos de enconha, espalhafatosos,

e ao mesmo tempo doentes,

Mas com o agradável monstro rendido a seus pés.

Tudo numa nuvem cintilante de ensonho!

 

Pois era a coisa que...

 
 
Uma nuvem de ouro tinha um oco,

anel no polegar levava o rei.

Pelo côncavo entrava um rei sem coroa

Que vestia um turquesa flamexante,

Na mão direita uma espada levava

E cavalgava acima de um simpático dragão

 

Um mundo de sonhos feito realidade!

 

O monstro, verdadeiro é que fosse submetido faz tempo,

E agora esse...o rei sem coroa....

Entra na nuvem..., ao trote ! Ancorado na grupa do dragão.

Com todas as ilusões depositadas en encontrar a coroa...

Por encontrá-la dentro de uma nuvem; seus projectos

De tantos anos projectados num sonho de algodão.

O turquesa representa sua debilidade pelas nuvens.

A nuvem é seu reino... Uma ilusão de querer viver do sonho.

Essa fragilidade própria de alguns minerais, dos reis sem coroa...

 

O dragão representa à palavra submetida,

O anel como um buraco negro

E a espada bem sabemos.
 
 

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lunes, 15 de abril de 2013

O senhor arcebispo ea monarquia


Bem,inda que se diga que Galiza está dividida em provincias,concelhos,parroquias e aldeias,onde mistura-se o da Meseta com o noso, o certo é que o primero é um arcebispado  em Santiago de Compostela,convertido pela igreja eo estado em eixo central do expansionismo católico na Iberia.Archidiocese,esta de Santiago, que  serve de ligação com a Meseta central e com  portas abertas  á recepção turística que deixa suculentos beneficios para a igreja ea corte real.

Ser ou não ser,a jóia e tirafumeiro que limpa o mau ato e inmoral á vez da coroa, a igreja eo estado.A capital, Santiago,um cavalo,um apóstol,e um arcebispo ea corrupção .Depois temos dentro da grande provincia eclesiástica de Santiago as dioceses: Santiago de Compostela (que é ademais arquidiocese ou arcebispado), Mondoñedo-Ferrol ,Tui-Vigo ,Lugo e Ourense. E depois estão os arceprestados,a ligação de varias parroquias,e estas,as que verdadeiramente são os núcleos de poboação mais representativos para unha divisão territorial,pois aquí é onde a gente vive num espaço mais reducido e que leva ja tempo com uma forma de vida e costumes  semelhantes.Esto podese comprovar no rural,onde a igreja não é que mande mais,embora sim mais na aproximação com a gente,e pelo tanto nas costumes.
xurx@erencia

miércoles, 10 de abril de 2013

O CATECISMO E A CONSTITUÇÃO,PP-PSOE E ALGO MAIS


Duas coisas que tive que aprender de memória,o catecismo aos oito ou nove anos e a constituição espanhola,uns trinta anos após o primero.Dois exigências de obrigado mandato.É difícil aprender de memória algo no que não cries,ainda que  mais complicado foi reter o primeiro,o católico apostólico. Tinha una ou um que se armar já do dom da desconfiança para as palavras e textos alheios nessas idades,pois procurar o entendimento racional era verdadeiramente complexo. Em isto de adoctrinar,a melhor idade à que deve-se dirigir a guia pedagógica e mestre para recolher  adeptas e adeptos de suas leis é à mais temporã,à dos meninos e meninas.

 

Outra doutrina, convertida esta já em imperativa lei de obrigado cumprimento foi e é a carta magna constitucional e borbónica,e o facto de ter que memoriza-a não devia de ser mais que com paciência..Aqui já não tinha lugar a dúvidas em isso de quem faz a lei faz a trampa.Seu conteúdo claramente dogmático e regidor,fazia menos incursões no mundo da fantasía e leis eternas que se achavam no catecismo,quando por ejemplo eso do tres em um do pãe,filho e espírito santo.

As duas caras da mesma moeda,pois as duas caras são escravas da mesma condição que as mantém vivas,a da procura do cofre onde se guardam todas as demais moedas do mundo,e a força desenvolvedora dessa vitalidade é a cobiça humana.Leis e fé ou tem fé nas leis,dá igual,isto é assim e já está.

 

Quanto à constituição espanhola,que como se sabe foi um pacto entre a monarquia e a ditadura,a peça finque de seu fundamento é sua organização territorial,a união da pátria,com nações e povos dentro delas organizadas em comunidades e foros que se usam como casas da fazenda  do poder e suas empresas,ao estilo colonial de sempre,ao estilo de Isabel a Católica.O sistema bipartidista neoliberal é quem protege à constituição pois a constituição protege ao sistema capitalista,e o rei é a maior autoridade que pode ter para a usar como estandarte e peça finque que uma ao império.

Por isso deixa claro o PP que elas e eles são servas e servos da monarquía.Asim,por exemplo, as últimas declarações de Rajoy dizendo que a grande maioria de espanhóis são monárquicos.Embora, a verdade,é que nem são espanhóis, e nem são monárquicos em sua maioria,e menos agora.

 

O PSOE vem a dizer o mesmo,porém abraçando ligeiramente iniciativas de IU de reconhecimento para a nova república; em sua linha hipócrita.Falam de reformar a constituição exigindo maior controle à figura do rei,mas com isso seguem fiéis à coroa,pois não deixam lugar a dúvidas de sua fervor monárquica, mas ao mesmo tempo com temor pela perda de votos com estas regias idiosincrasias.Os tempos mudam.que dêem-se pressa então se querem,porque tanto eles como o PP estão em declive,e os grandes pactos e reformas fá-se-ão mais difíceis.Agora na Galiza existe uma campanha de criminalização e marginalização para com o feito da reivindicação independentista,poque sabem moi bem do crescimento da conciência, que cada vez fae-se mais lógica na gente, do feito de viver em liberdade,fóra do poder neoliberal e do imperio medieval.

 

 Xurxo fernandez gonzalez 11/04/2013

 

sábado, 8 de diciembre de 2012

LAVANDEIRA


Em Bretanha as lavandeiras nocturnas estão emparentadas com as bruxas. Estas lavanderas bretõas, quando lavam, pedem aos que vêem que lhes ajudem a retorcer a roupa.Se a pessoa fá-lo no mesmo sentido que elas trará grandes males.Em Galiza  ocorre que se a pessoa não retorce a roupa no sentido correcto esta se transformaá em sangue.











Há um  romance popular incorporado ao cançoeiro de Castro de Sam Pedro  e recolhido por Víctor Said Armesto em Cerdeo,de boca de uma esmolante chamada Luzia Domínguze do ano 1904,diz assim

A  LAVANDEIRA

Era unha noite de lúa
era unha noite clara,
eu pasaba polo río
de volta da muiñada.
Topei unha lavandeira
que lavaba ao par da auga.
Ela lavaba no río
e unha cantiga cantaba
"Moza que vés do muíño,
moza que ves pola estrada,
axúdame a retorcer
miña sábana lavada".
¡Santa María te axude
e San Lourenzo te valla!
Desparece a lavandeira
como fumeira espallada
Onde as sábanas tendera
poza de sangue deixara.
Era unha noite de lúa
era unha niote clara.


                                                   Carlos Núñez e Noa: A Lavndeira da Noite

Como dizia  Bouza Brey ,a desconfiança ao ver a uma lavandera trazia a necessidade de cantar para aliviar a sesación de medo.Como assim fica refletido neste romance tradicional:

"Eu pasei por Vilarinho
por Vilarinho cantando
as moças de Vilarinho
ficam no rio lavando"

jueves, 6 de diciembre de 2012

AKELARRE





Akelarre:o sábado das bruxas-Francisco de Goya



 O Termo procede do éuscaro akelarre ou “prado do bode” que a sua vez define uma pequena chaira situada perante a cova de Zuggarramurdi -Akellarren-leze ou cova do Akelarre








Akerbeltze:bode dos Pirineios



Akerbeltz: as Bruxas e o Inquisidor
Cortometragem de animação produzido por Iralta Filmes.

SINOPSIS

Desde a lóbrega masmorra do cárcere do Santo Ofício de Logronho, repleta de réus acusados de bruxeria, eleva-se um cántico mágico que escapa por entre os barrotes.

Esta chamada desesperada atravessa vales e montanhas e chega até a pequena aldeia de Zugarramurdi. Um menino acorda-se sobressaltado no meio da noite, compreendendo que acaba-se o tempo para salvar às mulheres que cuidaram dele com infinito amor.

Começa uma viagem contra o tempo por salvar, não só às mulheres, senão também a um mundo que parece tocar a seu fim.

                           Iralta filmes: Akerbeltz: as Bruxas e o Inquisidor

Os aquelarres, ritos pagãos que se celebravam de forma clandestina .É frequente o uso de diversas substâncias para atingir o êxtase durante o rito. Como não se podem calibrar com exactidão as doses quando uma quantidade letal está muito próxima à dose de uso,é muito perigoso administrá-las por via oral.Por isso algumas substâncias se aplicaram em forma de unguento por via vaginal ou rectal,o que poderia ter dado origem a algumas lendas sobre o carácter sexual das reuniões de bruxas ou o uso de caldeiros para a preparação de algumas.
                                                                           Bruxa Piraxa

                                                   
Gruta de Zugarramurdi Nafarroa,(Euskal Herria). Estas grutas são famosas por ter acolhido durante a Idade Média reuniões de bruxas ou aquelarres.A Inquisição no século XVII em Logronho conduziu à fogueira e ao cárcere a numerosas pessoas dessa zona.




 Tratadus Malleus Maleficarum
É provavelmente o tratado mais importante que se tenha publicado no contexto da perseguição de bruxas e a histeria brujeril do Renacimiento. É um exhaustivo livro sobre a caça de bruxas, que depois de ser publicado primeiramente em Alemanha em 1486, teve dúzias de novas edições, se difundiu por Europa e teve um profundo impacto no
Malleus maleficarum, Lyon 1669
                                  



 Heinrich Kramer Ou.P. (também conhecido pelo nome latinizado Heinrich Institor; Schlettstadt, Alsacia, para 1430 - Brünn ou Olmütz, para 1505) foi um inquisidor, conhecido por ser o autor do Malleus Maleficarum. E...



Jakob Sprenger Ou.P. (Rheinfelden, 1435 - Estrasburgo, 6 de dezembro de 1495) foi um monge dominico alemão, mais conhecido como suposto coautor do tratado medieval Malleus maleficarum .
                           
Em 1610 teve lugar em Logroño um auto de fé no que a Inquisição espanhola processou a quarenta vizinhas acusadas de ser bruxas de Zugarramurdi e condenou a doze delas a morrer na fogueira (cinco delas em efigie por ter morrido com anterioridad). As execuções basearam-se na maior parte dos casos em depoimentos baseados em ssuperstições e invejas que eram pouco ou nada fiáveis.

Julio Caro Baroja cita como parágrafo interessante de dito auto de fé o seguinte:
 "Las 18 personas restantes, fueron todas reconciliadas (por haber sido toda su vida de la secta de los brujos), buenas confidentes y que con lágrimas habían pedido misericordia, y que querían volverse a la fe de los cristianos. Leyéronse en su sentencia cosas tan horribles y espantosas cuales nunca se han visto: y fue tanto lo que hubo que relatar, que ocupó todo el día desde que amaneció hasta que llegó la noche, que los señores inquisidores fueron mandando cercenar muchas de las relaciones, porque se pudiesen acabar en aquel día. Con todas las dichas personas se usó de mucha misericordia, llevando consideración mucho más al arrepentimiento de sus culpas, que a la gravedad de sus delitos: y al tiempo en que comenzaron a confesar, agravándoles el castigo a los que confesaron más tarde, según la rebeldía que cada cual había tenido en sus confesiones".

lunes, 19 de noviembre de 2012

A ÁRVORE DO UNIVERSO E AS RUNAS

ODÍN

Ilustração  de 1886 de Odín por Georg von Rosen.


Odín residia no Asgard, no palácio de Valaskjálf, que construiu para si e onde se encontra seu trono, o Hliðskjálf, desde onde podia observar o que sucedia na cada um dos nove mundos.1 Na batalha blandía sua lança, telefonema Gungnir, e montava seu corcel de oito patas, chamado Sleipnir.

Era filho de Bor e da giganta Bês irmão de Vili e Vé,2 esposo de Frigg e pai de muitos dos deuses3 tais como Thor, Balder, Vidar e Váli. Na poesia escáldica faz-se referência a ele com infinidad de kenningar e um dos que se utiliza para o mencionar é Allföðr ("pai de todos).


                     PAI DA MAGIA






                                                          YGGDRASIL




Yggdrasil é um fresno perenne: a árvore da vida, ou fresno do universo, na mitología nórdica. Suas raízes e ramos mantêm unidos os diferentes mundos: Asgard, Midgard, Helheim, Niflheim, Muspellheim, Svartalfheim, Alfheim, Vanaheim e Jötunheim. Nove mundos, e por eles passou Odín dantes de obter o segredo das runas. A árvore divide-se em três partes. Niflheim, Midgard e Asgard (raiz, tronco e copa, respectivamente), pode-se notar em isto a representação do ciclo de nascimento,De sua raiz emana a fonte que enche o poço do conhecimento, custodiado por Mimir 



Yggdrasill with the assorted animals that live in it and on it. From the 17th century Icelandic manuscript AM 738 4to, now in the care of the Árni Magnússon Institute in Iceland. {AMI} {pd-art} Category:Illuminated manuscript images







                                                                          MIMIR 





Gigante mitológico escandinavo. Tio materno de Odín guardião das fontes da sabedoria, localizadas nas raízes de Yggdrasil. Em seu momento negou a Odín beber de ditas fontes. Odín teve que negociar e lhe oferecer um de seus olhos.A sua cabeça foi amputada e mandada a Odín ddurante a guerra entre os Æsir e os Vanir. Ele era reconhecido por seu conhecimento e sabedoria e Odín viajou à terra dos gigantes Jötunheim, para adquirir a sabedoria e seu conhecimento).







Image from a 19th century translation of the Poetic Edda bt Erik Brate: Ilustración Georg Pauli (1855–1935). Captioned as "Oden vid Mims lik". Odin stands by Mímir's beheaded body.







AS RUNAS E ODÍN

A raíz indoeuropea da palabra runa, *run, significa «misterio» ou «segredo»; assim, raunen significa «murmurar» ou «falar. As Runas são os caracteres do mais antigo alfabeto conhecido entre as tribos nómadas de Escandinavia e o Norte de Europa. Foram encontradas talhadas em rochas,madeira ou pedra, em muitos lugares. Além de seu uso como língua escrita, seus caracteres individuais foram usados para adivinação, ritos e feitiços.

HAVAMAL 

Propõe uma série de regras para viver com sabedoria e para a sobrevivência..O Rúnatal (Rúnatáls-tháttr-Odhins ou Canção rúnica de Odín) é uma secção do Hávamál na qual Odín revela o segredo das runas



Hávamál (Ditos de Hár ou Discurso do Altísimo) é um dos poemas da Edda poética. 




HAVAMAL

[…]

V

(História das runas de Odín)

Sei que pendurei
numa árvore mecido pelo vento,
nove longas noites
ferido com uma lança
e dedicado a Odín,
eu oferecido a mim mesmo,
naquela árvore do qual ninguém
conhece a origem de suas raízes.

Não me deram pão,
nem de beber de um corno,
olhei para o fundo,
tomei as runas
as tomei entre gritos,
depois cai à terra.

Nove cantos supremos ensinou-me o belo filho
de Bölthur, pai de Bestla,
e um engolo bebi do precioso hidro-mel
derramado em Ódrerir.

Comecei assim a germinar e a ser sábio
e a crescer e a me sentir bem;
uma palavra deu outra, a palavra me levava,
um acto deu outro, o acto me levava.

Runas descobrirás e interpretarás os signos,
signos muito grandes,
signos muito potentes
que tiñó o thul supremo
e fizeram os deuses
e gravou o criador dos deuses.

Odín entre os Aesir e entre os Elfos Dáin,
Dvalin entre os gnomos,
Asvid entre os trolls,
eu mesmo gravei as runas.

¿Sabes como as gravar? ¿sabes como as interpretar?

¿sabes como as tingir? ¿sabes como as provar?
¿sabes como pedir? ¿sabes como sacrificar?
¿sabes como oferecer? ¿sabes como inmolar?

Melhor não perguntar que em excesso perguntar,
sempre tenha pagamento para o dom;
melhor não oferecer que em excesso oferecer.
Assim gravou Thund dantes de urgir os povos;
depois levantou-se quando regressou..


martes, 9 de octubre de 2012

Cronoloxia histórica de Galiza

3500 aC Período megalítico. De importáncia en Galiza con moita mámoas, antas, dolmens.
1200-1000 aC Povos indoeuropeos invaden Galiza, traendo a cultura do bronce.
1000-300 aC Povos celtas chegan a Galiza. Nacimento da cultura castrexa. Idade de Ferro.
135 aC Xúnio Bruto fai incursións en Galiza.
60 aC Xúlio César afianza a sua presenza en Roma.
29-17 aC Augusto consegue o definitivo asentamento, comeza a romanización. Sobre esta data Estrabón xa fala dos Kallaikoi (galegos).
77 O censo romano dá 175.000 habitantes libres no convento de Braga, 166.000 no de Lugo e 240.000 no de Astorga.
411 Chegada dos suevos, que fundan un reino que dura case que dous séculos con capital en Braga. Suman entre 30.000 e 50.000.
500 Chegada dos bretóns. Estabelecen-se na área de Bretoña, Mondoñedo, na mariña de Lugo.
572 Segundo Concílio Bracarense. Afonda na organización administrativa da Igrexa sueva.
585 Invasión visigoda e anexión do Reino suevo.
714 Chegada dos musulmáns a Galiza. Grandes zonas non foron ocupadas.
740 Os musulmáns abandonan Galiza.
813 Descobrimento do sepulcro do Apóstolo Santiago.
844 Chegada dos viquingos (procedian do leste de Irlanda). Hai sete invasións, que continuan até meados do século XI. A máis importante foi entre 966 e 968, permanecendo dous anos en território galego viquingos procedentes da Normandia.
910 Ordoño II, rei de Galiza.
982 Bermundo II, rei de Galiza.
997 Expedición de Almanzor.
106-1072 Reinado de Garcia. Esta e a última vez que Galiza ten rei próprio.
1092-1107 Raimundo de Borgoña, Conde de Galiza, só da parte norte.
1100 Xelmírez converte-se en bispo de Santiago de Compostela.
1110 Afonso Ramírez é coroado en Santiago como rei de Galiza.
1116-1117 Revoltas comunais en Santiago. A raíña Urraca é apedrada e arrastada polas ruas.
1126 Afonso I de Galiza converte-se en Afonso VII de León e Castela.
1128-1139 Afonso Henriques, conde de Portugal, subleva-se contra sua nai. Nace Portugal. Consuma-se a división de Galiza. No fin do século XII aparecen as primeiras composicións literárias en galego. Unha estrofa do poeta provenzal Raim-Baut de Vaqueiras e poemas do xograr Paio Soares de Taveirós, e do rei de Portugal Sancho I.
1248 Na conquista de Sevilla participan numerosos cabaleiros galegos.
1348 Peste negra.
1366-1387 Guerra de Sucesión.
1369 Fernando I de Portugal invade Galiza, sendo recebido con honras nas cidades, que lles abren as portas ás suas tropas.
1386 O duque de Lancaster desembarca na Coruña e entra triunfalmente en Santiago. Permanece coas suas tropas en Galiza até o ano seguinte, cando a peste negra o obriga a retirar-se.
1418 Os burgueses de Santiago organizan unha Irmandade para ceibar-se do señorio eclesiástico.
1419 Revolta en Ourense contra o bispo.
1431 Primeira Guerra Irmandiña. Comeza nas terras de Andrade e afecta ao norte do país. O seu dirixente é Roi Xordo.
1453-1454 A peste asola Galiza.
1466-1469 Revolucións Irmandiñas. Levantamento de 80.000 labregos, destrución de castelos. Penetran en Galiza tres exércitos nobiliários.
1472 Caen os derradeiros redutos irmandiños.
1483 Os consellos solicitan a galeguización da Santa Irmandade.
1483-1486 Comeza a castración e doma do Reino de Galiza polos reis de Castela. Estrañamento da nobreza.
1490 Instala-se en Ourense a primeira imprensa de Galiza.
1525 Fundación da Universidade de Santiago de Compostela.
1573 Perda dos direitos de arribada do comércio de América.
1575 Primer auto de fe da Inquisición.
1589 Drake cerca A Coruña e saquea Vigo.
1610 Comeza a introducir-se no Barbanza o cultivo do millo.
1617 Cangas é saqueada polos piratas berberiscos.
1622 Recuperación do voto en Cortes.
1633 Construción dunha armada galega para a defensa da costa.
1685 Os flamencos Adrán Roo e Baltasar Kiel instalan en Sada a primeira indústria téxtil do país, destinada a producir lona e velas para os navios da armada.
1726 Fundación do asteleiro real de Ferrol.
1741 Fundación da "Congregación de Naturales y Originarios de Galicia" en Madrid. É a primeira institución coñecida criada pola emigración.
1749 Comeza a construción da estrada A Coruña-Madrid.
1750 Novas artes de pesca e xeitos de salgar.
1773-1779 Expedicións de famílias galegas para povoar Uruguai e a Patagónia.
1797 Segundo o censo de Godoy, o país ten 1.400.000 habitantes.
1802-1812 Loita contra as tropas napoleónicas que invadirán toda a Península.
1815 Pronunciamiento de Polier na Coruña en prol dun réxime liberal. Ferrol une-se ao erguimento.
1820 Subleva-se a guarnición da Coruña conta o réxime absolutista. Suman-se as tropas de Ferrol, Vigo e Pontevedra.
1833 Desaparición formal do Reino de Galiza, que é dividido en cuatro províncias.
1846 Levantamento de Solis en Lugo. Organiza-se unha Xunta Suprema do Governo de Galiza. Solis é fusilado en Carral canda outros sublevados, despois de ser derrotado en Cacheiras.
1855 Motins en Santiago pola fame.
1856 Banquete de Conxo, acto no que participan Pondal e Murguia, para "dignificar a Galiza".
1861 Nace en Vigo Ricardo Mella, o máis importante teórico do anarquismo galego.
1863 Rosalia de Castro publica "Cantares Gallegos".
1865 Aparece en Ferrol o primeiro volume da "Historia de Galiza" de Benito Vicetto.
1868 Erguimento da escuadra de Ferrol contra Isabel II. Resisténcia ó cobramento das contribucións na província de Ourense.
1869 Revoltas dos republicanos en Ourense, que se estenden á Coruña.
1871 Resisténcia e amotinamento de labregos contra as contribucións en várias localidades (Dozón, Maceiras, Vilatuxe, Sárria, Quiroga, Chantada, Monforte, Ponteareas, Becerreá, As Nogais, Melide, Bóveda...). Amotinan-se máisde 1.500 labregos en Maceda contra os impostos.
1873 Cria-se o Partido Republicano Federal Galego, que reclama un governo próprio para Galiza. Inaugura-se o ferrocarril Santiago- Carril. Revolta en Xinzo e Bande. Motins labregos contra os impostos en várias vilas e bisbarras. Motins contra a chamada a quintas (incorporación ao exército).
1879 Funda-se o Centro Galego de Montevideo, o máis antigo do mundo.
1885 Aparece en Cuba "A Gaita Gallega", primeira publicación modema integramente en galego.
1889 Constitue-se en Compostela a Asociación Rexionalista Galega.
1891 Cria-se en Ferrol a primeira agrupación socialista de Galiza.
1901 Constitución da Unión Obrera Galaico-Portuguesa en Tui.
1907 Nacen as primeiras organizaci6ns agrárias.
1916 Fundación das Irmandades da Fala na Coruña. Inícia-se en Pontevedra a loita contra o sistema foral, que atinxirá a todo o país.
1918 A Asemblea Nacionalista de Lugo elabora un programa reivindicativo, reclama a coficialidade de galego e castelán.
1921 Constitución da Federación de Sociedades Galegas en Bos Aires.
1922 Fuco Gómez funda na Habana o "Comité Revolucionario Arredista Galego".
1924 Criannse en Pontedeume as primeiras cooperativas leiteiras de Galiza.
1926 O governo de Primo de Rivera aproba o Decreto Lei de redención forzosa dos foros.
1929 Nace ORGA (Organización Republicana Gallega).
1931 Fundación do Partido Galeguista.
1936 Referendo e aprobación do Estatuto de Autonomia.
1936-1939 Guerra Civil.
1940-1954 Actividade guerrilleira contra a ditadura franquista. Alta represión contra a esquerda e o galeguismo: fusilamentos, paseos...
1944 Castelao publica o "Sempre en Galiza". Constitue-se o Consello de Galiza, en Montevideo.
1950 Morte de Castetao en Bos Aires. Fundación da editorial "Galaxia".
1951 Fusilamento de Foucellas.
1958 Nace en Madrid o grupo "Brais Pinto".
1959 Primeiro Congreso da Emigración Galega en Bos Aires.
1959 Un comando secuestra a nave Santa María, dirixido por Pepe Velo.
1962 Protestas de labregos contra a concentración parcelária en Mazaricos.
1963 Constitución do Consello da Mocidade.
1964 Nacimento do Partido Socialista Galego e da Unión do Pobo Galego.
1965 Morte do guerrilleiro "Piloto" a mans da Garda Civil.
1967 Morte do guerrilleiro "Curuxas".
1968 Mobilización estudantil en Santiago de Compostela.
1972 Grandes folgas en Vigo e Ferrol en marzo e setembro. Morte de dous traballadores de Bazán. Dúcias de feridos e detidos. Nacen Organización Obreira e Galicia Socialista. En decembro nace Estudantes Revolucionários Galegos (ERGA).
1973 Constituen-se as Comisións Labregas (CCLL).
1974 Primeiro número do boletin "Eixo".
1975 Constitución do Sindicato Obreiro Galego e da Unión de Traballadores do Ensino de Galiza (UTEG). Morte de Moncho Reboiras pola policia franquista. Constitución da Asemblea Nacional Popular Galega. Folga durante a construción da central eléctrica de ENDESA nas Pontes.
1976 Constitue-se a Intersindical Nacional Galega, integrada por vários sindicatos sectoriais (SOG, UTEG, UTBG, UTSG, SGTM...). Folga do transporte de Pontevedra.
1977 Legaliza-se a Intersindical (Intersindical Nacional Galega, ING), Garcia Montes é nomeado primeiro Secretário Xeral da ING. Manifestación contra a construción da central nuclear de Xove. Mobilizacións labregas nas Encrobas. Folgas no camiño do Caramuxo e Metalúrxica. Despedimentos en Cablerias Conductoras. Folga da construción en Lugo. Comeza a loita dos traballadores/as de Corffi, O Porriño, contra o peche. Folga de 25 dias en Planosa, Vigo. Catro dias de folga na construción en Ourense.
1978 Folga do leite, eleicións ás Cámaras Agrárias. Xomadas de loita convocadas en toda Galiza pola ING. Loita de Ascón contra o seu peche. Folga da Construción en Lugo. A ING consegue 850 delegados nas primeiras eleicións sindicais.
1979 Convénio Marco CEOE-UGT. Folga do metal en A Coruña.
1980 Referendo do Estatuto de Autonomia. Galiza é recoñecida como nacionalidade histórica, pero con competéncias limitadas.
http://www.galizacig.com/html/t_galiza_historia.htm

 KALLAIKOI!..CELTAS GALAICOS!

Não Diga o Meu Espelho que Envelheço  

Não diga o meu espelho que envelheço,
se a juventude e tu têm igual data,
mas se os sulcos do tempo em ti conheço
então devo expiar no que me mata.
Tanta beleza te recobre e deu
tais galas a vestir a meu coração,
que vive no teu peito e o teu no meu.
Mais velho do que tu serei então?
Portanto, meu amor, cuida de ti
como eu, não por mim, por ti somente
te cuido o coração, que guardo aqui
como à criança a ama diligente. 

Não contes com o teu se o meu morrer.
Deste-me o teu e o não vou devolver.
William Shakespeare,Sonetos







«Na súa Historia General de España, Modesto Lafuente recollía en 1850 un mapa da organización política da Península Ibérica desde 756 a 1030. A maior parte do territorio está baixo o dominio do califato de Córdoba. No norte, o historiador divide o territorio cristián en, de leste a oeste, condado de Barcelona e reinos de Navarra, Castela e León. Non obstante, os dous últimos están reunidos por unha denominación común: Jalikiah, tomada de tratados de xeografía árabes medievais. Este é un dos puntos de partida que Anselmo López Carreira e Sabela López Pato, comisarios da exposición, propoñen ao visitante de Da Terra de Lemos ao Reino de Galicia.
A obra de Lafuente foi, pola súa ampla difusión, unha peza clave na conformación da identidade nacional española, conformada nos círculos liberais de mediados do dezanove. Ao traducir o nome do termo árabe Jalikiah, o historiador español esquece a patente evolución etimolóxica do termo e prefire a arbitraria denominación de Reino de León. Velaí o cerne dunha historiografía que, desde hai máis de douscentos anos e até a actualidade, insiste na idea de que o antigo Reino de Galiza foi unha entidade política efémera e supeditada ao poder dos reis leoneses e casteláns.
Realidade distorsionada
Afirma López Carreira, no catálogo da exposición, que a consecuencia destes cambios é que “Galicia desapareceu como protagonista da escena histórica e estabeleceuse para ela un marco normativo estraño, no que por forza a súa realidade se distorsiona e xa non atopa explicación satisfactoria”. Este paradigma provoca que manifestacións artísticas como os Cancioneiros, cuxo orixe está claro por empregar a lingua galega, “semellan brotar nun contexto inaudito: lingua de cultura supralocal que se expande desde un territorio supostamente subalterno”. [...]»