sábado, 8 de diciembre de 2012

LAVANDEIRA


Em Bretanha as lavandeiras nocturnas estão emparentadas com as bruxas. Estas lavanderas bretõas, quando lavam, pedem aos que vêem que lhes ajudem a retorcer a roupa.Se a pessoa fá-lo no mesmo sentido que elas trará grandes males.Em Galiza  ocorre que se a pessoa não retorce a roupa no sentido correcto esta se transformaá em sangue.











Há um  romance popular incorporado ao cançoeiro de Castro de Sam Pedro  e recolhido por Víctor Said Armesto em Cerdeo,de boca de uma esmolante chamada Luzia Domínguze do ano 1904,diz assim

A  LAVANDEIRA

Era unha noite de lúa
era unha noite clara,
eu pasaba polo río
de volta da muiñada.
Topei unha lavandeira
que lavaba ao par da auga.
Ela lavaba no río
e unha cantiga cantaba
"Moza que vés do muíño,
moza que ves pola estrada,
axúdame a retorcer
miña sábana lavada".
¡Santa María te axude
e San Lourenzo te valla!
Desparece a lavandeira
como fumeira espallada
Onde as sábanas tendera
poza de sangue deixara.
Era unha noite de lúa
era unha niote clara.


                                                   Carlos Núñez e Noa: A Lavndeira da Noite

Como dizia  Bouza Brey ,a desconfiança ao ver a uma lavandera trazia a necessidade de cantar para aliviar a sesación de medo.Como assim fica refletido neste romance tradicional:

"Eu pasei por Vilarinho
por Vilarinho cantando
as moças de Vilarinho
ficam no rio lavando"

No hay comentarios:

Publicar un comentario