Duas coisas que tive que aprender de memória,o catecismo aos
oito ou nove anos e a constituição espanhola,uns trinta anos após o primero.Dois
exigências de obrigado mandato.É difícil aprender de memória algo no que não
cries,ainda que mais complicado foi
reter o primeiro,o católico apostólico. Tinha una ou um que se armar já do dom
da desconfiança para as palavras e textos alheios nessas idades,pois procurar o
entendimento racional era verdadeiramente complexo. Em isto de adoctrinar,a
melhor idade à que deve-se dirigir a guia pedagógica e mestre para
recolher adeptas e adeptos de suas leis
é à mais temporã,à dos meninos e meninas.
Outra doutrina, convertida esta já em imperativa lei de
obrigado cumprimento foi e é a carta magna constitucional e borbónica,e o facto
de ter que memoriza-a não devia de ser mais que com paciência..Aqui já não
tinha lugar a dúvidas em isso de quem faz a lei faz a trampa.Seu conteúdo
claramente dogmático e regidor,fazia menos incursões no mundo da fantasía e
leis eternas que se achavam no catecismo,quando por ejemplo eso do tres em um
do pãe,filho e espírito santo.
As duas caras da mesma moeda,pois as duas caras são escravas
da mesma condição que as mantém vivas,a da procura do cofre onde se guardam
todas as demais moedas do mundo,e a força desenvolvedora dessa vitalidade é a
cobiça humana.Leis e fé ou tem fé nas leis,dá igual,isto é assim e já está.
Quanto à constituição espanhola,que como se sabe foi um
pacto entre a monarquia e a ditadura,a peça finque de seu fundamento é sua
organização territorial,a união da pátria,com nações e povos dentro delas organizadas
em comunidades e foros que se usam como casas da fazenda do poder e suas empresas,ao estilo colonial de
sempre,ao estilo de Isabel a Católica.O sistema bipartidista neoliberal é quem
protege à constituição pois a constituição protege ao sistema capitalista,e o
rei é a maior autoridade que pode ter para a usar como estandarte e peça finque
que uma ao império.
Por isso deixa claro o PP que elas e eles são servas e
servos da monarquía.Asim,por exemplo, as últimas declarações de Rajoy dizendo
que a grande maioria de espanhóis são monárquicos.Embora, a verdade,é que nem
são espanhóis, e nem são monárquicos em sua maioria,e menos agora.
O PSOE vem a dizer o mesmo,porém abraçando ligeiramente
iniciativas de IU de reconhecimento para a nova república; em sua linha
hipócrita.Falam de reformar a constituição exigindo maior controle à figura do
rei,mas com isso seguem fiéis à coroa,pois não deixam lugar a dúvidas de sua
fervor monárquica, mas ao mesmo tempo com temor pela perda de votos com estas
regias idiosincrasias.Os tempos mudam.que dêem-se pressa então se querem,porque
tanto eles como o PP estão em declive,e os grandes pactos e reformas fá-se-ão
mais difíceis.Agora na Galiza existe uma campanha de criminalização e
marginalização para com o feito da reivindicação independentista,poque sabem
moi bem do crescimento da conciência, que cada vez fae-se mais lógica na gente,
do feito de viver em liberdade,fóra do poder neoliberal e do imperio medieval.
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