lunes, 26 de diciembre de 2011

Érase uma vez um bloco de pedra em outra época


Agora que se acerca a assembleia do BNG está bem recordar o discurso exento de todo conteúdo soberanista no estado espanhol deste partido,no dia de a chegada de Rajoy como rei das Cortes Gerais e Supremas;e é que claro,se se apartam desta nobre e verdadeiramente democrática reivindição autodeterminista,valedora da inequívoca rebeldia ante as imposiciones intolerantes e totalitarias do estado espanhol,então é pois o caso que fica evidente o entender de,¿de que  outras reivindicações estamos a falar?,pois é assim de incongruente se com uma mão queixas-te mas com a outra toleras que se hospedem em tua casa;como certeiramente dizia o porta-voz de Amaiur,Iñaki Antigu edad,em seu posterior intervenção de o seguinte dia,num giro de imagem e palavra irónica sapientemte entrelazadas olhava campechanamente a Josu Ezkoreka porta-voz do PNV e lhe dizia isso de "Josu estamos dispostos a falar de monjes e salchichones,mas se são de Guipuzkoa iste não é o marco para falar".E lá vai Jorquera porta-voz do BNG,que se enmaranha em dados económicos que ainda que sejam verdadeiros
não deixam de ser um exercício de demagogia conformista;¿é tal vez comprensible se queixar a média voz,faz favor não me roube você tanto,um pouco menos um poquitito?,assim é pois que dantes de passar a enumerar algum destas contabilidades injustas (Galiza a que mais incrementou o desemprego em Novembro,a segunda em descenso no índice de produção industrial anual...) adverte a Rajoy de que a crise não afecta igual a todas as comunidades,duas apelações ao bom sentido se me ocorrem,¿que crise?,será melhor dito a avaricia,pois mais certero  é o falar assim da política autoritaria que nos assola,e por outra parte,cando fala de injustiças e comunidades autónomas que as sofrem mais que outras,¿que é isto?,¿um sálvese o um a costa do outro?,vamos,que...,a solidariedade a prova.Em fim...,e como colofón não se lhes ocurria outra ideia que a de comparar a Rajoy com o das Açores,que se Mariano é potencialmente mais dialogante que Aznar porque o primeiro possui melhor sentido do humor,com o que estão outra vez acatando pleitasia e conformismo com as todapoderosas razões individuais e supremas,fueros do medievo de poder regio absolutista,o rei recebendo ao servo e seus súplicas,e é que a final de contas estamos a falar de neoliberales,aqui em Galiza tambem estão vinculados a esta UPG que representa o BNG nas Cortes Gerais e Supremas,UPG que reina nesse bloco nacionalista de tão extranhas uniões e correntes opostas.Assim pois,é triste o ver como alguns reagem agora e não dantes mostrando disidencias e contrapesos à disciplina férrea do pensamento único e global dentro do BNG, me refiro às outras correntes ideológicas que num princípio se presupone que são poseedoras de uma ideologia mais de esquerdas, dentro deste bloco que parece de pedra sem talha,correntes que têm verdadeiro peso e força dentro do partido,como são a de Mais Galiza e a de Encontro Irmandinho,que parece que seguem persistindo na união de um BNG no que possa caber de tudo,como se fosse creible o seguir navegando todos juntos no mesmo barco mas com diferente timonel,o que é deseable para Galiza não é o poder dentro de um partido,senão a luta pela soberania e autodeterminação,e conseguir de uma vez por todas a representação de uma voz unida de todas aquelas cidadãs e cidadãos que assim o desejam nesta terra tão maravilhosa.




domingo, 11 de diciembre de 2011

A educação pública é para todas e todos, meninas e meninos, pessoas,adultas e jovens

 Luis Beltrán Prieto Figueroa

Contemporánea: Etapa Democrática

Nace en La Asunción (Edo. Nueva Esparta) el 14.3.1902
Muere en Caracas el 23.4.1993.
Pietro Figueroa
Luis Beltrán Pietro Figueroa
Ilustración realizada por Francisco Maduro
Personaje de una intensa y amplia labor en pro de la mejora de la educación venezolana en el siglo XX, motivo por el cual se le considerara como el "Maestro de Maestros"
http://www.venezuelatuya.com/biografias/prieto_figueroa.htm

Lembranças da infamia e o renacer de um novo mundo em meu interior

Meu passo pelas instituições educativas na arte das ensinanzas várias e obrigatórias devo comentá-lo como algo não só frustrante, senão como dessas coisas que depois deixaram impressão e foi mais difícil o remonte, pois não esqueçamos em primeiro lugar que estamos a falar de à poucas nas que o sentir adolescente,no que em vez do isolar-se necesita tudo o contrário;obrava espontaneamente, sempre pensando que essas "sábias gentes" ficasem em min,no meu inquietante palpitar de novos conhecimentos, bordados também com meu prpio salvoconducto de implicação com as letras.O discurrir na vida e o passo dos anos, em quanto iamos-nos fazendo maiores convida-nos a um espaço de reflexões e jogo mais com a memória do tempo do ser vivido,e quando me retrotaigo a tais datas em tais institucoiones, às vezes acabo chorando de raiva e pena, pois agora compreendo que eles não me queriam deixar passar pois algo bom debia  eu dizer e mau para elxs, eu lhes ensinaba meus escritos e até algum que outrx chegou a fazer troça e escarnio, malditas e malditos tantas e tantos que corrompinteis os desejos de tantas almas em pleno fase de crescimento...

Era um povo singular de vida alegre reconfortada,

melómanas disposições de sábias gentes
que disponiam do bem comúnn
para o jogo armónico dos desejos e a tradição,
alá todo cantava,
o rio quando aparecia mais crescido
jogava com os peixes que mudavam
de cores em saltos alegres,e picavam
o ar breve que se apresentava
com hálitos insurgentes de proclamas
suaves e tons gráciles,
que com seu eco e arrullo fácil
convidava ao canto alegre
das nenas e nenos que arqueaban
seus sorrisos no dançar
de suas mas anárquicas civilizadas peonzas,
que eram projectadas ao garota, ao poder e a clavillazo,
as três formas tradicionais da dança oscilatoria
desse trozo de madeira em corda,
recolhida e abrigada pela mão protectora
de quem leva a rienda da tradicião ilusionante
e espectral de um mundo imensamente formoso e fascinante.

Esse movimento giratorio que só dependia

de seu eixo e da mão da jovial infância
que agora permanecia
completamente aberta e libertadora
para acolher ao movimento circular
em seu livre expresião,
e definitivamente propalarlas ao rio,
que agora baixava mais veloz e alegre
com as novas compaanheras,
que agora iam velozes,
muito velozes
ao encontro dos peixes
que se sumergiam e picavam
o ponto do eixo
dos seres de madeira oscilantes,
que longe de ver em isto uma injerencia
em seus domínios,
longe de proclamas
de pensamentos escuros e obscenos,
longe da desconfiança e o oprobio,
ingénua e sabiamente respondiam
mais dispostas e juguetonas
com tais picoteos,
pois em outros reinos
o que pudesse parecer
uma intromisião  violenta
na vida dos outros seres e almas
que albergasse,
aqui aparecia como a invitacião
ao jogo e à vida espontánea
de um mundo vibrante e enfeitizado,
que se alumiava pelo efeito camaleónico
de imensas aves que mudavam de cores,
que satisfeitas deixavam
transformar a paisagem,
e misturavam suas plumajes
com os diminutos pliegues do caminho,
sellados pelas otroras passadas
de giratorias rodas
de carroças sem escravos,
pois ditas plataformas móviles eram
atiradas pelas mesmas
gentes que lá  viviam,
pois elas e eles pensavam
que não tinha coisa no mundo
que perdoasse a opulencia
e as comodidades que se outorgavam
as pessoas na história,
nos trágicos projetos opresores
em que a tirania forjava
a derrota de bois e outras espécies
escravas do arraste.

Vida vermiforme do bilhete de obsoletos moldes de arcanas gentes do educando em escolásticos arquetipos,que engrandecem e interferem com a moral do infecundo, nas tradições exultantes de gozo das e dos joviales, dos que simplesmente querem viver em outra projeção mais de conforme com o verdadeiro palpitar de um mundo natural onde crescem as flores,esperando que estes redutos caiam como fruta podre de sua própria miséria, pois isto é dizer do que tem a transformacião produzido em não sábias gentes, mas se doutras e comprensivas que o caminho do educando regenera em savia nova; o dito é um facto de que na vinha do senhor há de todo e divergente exposto, mas não ainda e assim, espera a educação regeneradora e nova,que permanece atrapada na infamia do poder público dos governos, que poucos fazem boa coisa,nada muitos outros,e muito pouco de poquita boa obra pela mudança e o progresso educativo; muito ao invés, nos estão falando de retrocesso, a ver se voltamos à caverna, e não precisamente a de Platón ou outros ilustres clásicos.

_xurxo fernandez gonzalez_



LA FILOSOFÍA EDUCATIVA DE LUIS BELTRÁN PRIETO FIGUEROA Y SU APORTE A LA HISTORIA DE LA EDUCACIÓN ACTUAL:
ANÁLISIS DE LOS INDICADORES DE LAS POLÍTICAS
DE INCLUSIÓN EN EDUCACIÓN 1998-2006

Durante el denomina­do trienio octubrista (1945-1948) su liderazgo sirvió para incrementar los beneficios sociales, tales como: creación de comedores escolares, casas cunas, proyectos de alfa­betización para obreros, fundación de escuelas normales para los técnicos; estos fueron algunos de sus logros


“El Estado educa, en primer lugar, para que adquieran armóni­co desenvolvimiento las virtualidades positivas del hom­bre (...) la educación pública en todos los grados y for­mas de sus tres ciclos tiene que preparar el espíritu de las nuevas generaciones para que sean capaces de integrarse a la cultura de su época.” (Proyecto de Ley Orgánica de Educación, 1948, pp. 4

-manifestaba que “la preocupación domi­nante en los enunciados de los principios del humanismo democrático se aplicaba a lo largo de todo el proceso edu­cativo. Formar hombres íntegramente capacitados para el desempeño útil dentro de las colectividades era un objeti­vo no descuidado en ningún momento. No era el propósito que los campesinos aprendieran a discurrir como Erasmo o como Bembo, sino que junto con la capacitación para sus tareas específicas de sembrador o de criador, adqui­rieran también las nociones indispensables para conservar la salud, mejorar su medio y contribuir con sus vecinos a las obras exigidas por una vida solidaria y libre (...)
 

Influencia del pensamiento de Simón Rodríguez en el humanismo democrático de Luis Beltrán Prieto Figueroa .La teleología educativa en don Simón Rodríguez apunta hacia una educación social, y popular que permita ir avanzando en la conformación de una mejor sociedad, más igualitaria y justa. La igualdad de los pueblos está en relación directa con la cultura de los pueblos, un pueblo es pobre porque es ignorante, por eso solo una educación que involucre todos los sectores de la sociedad será el punto de partida de la sociedad igualitaria: “Cuiden de sus hijos; no sea que, por echarles a granel, en escuelas de especulación o de caridad, los verán mañana sumidos en la ignorancia más crasa que la que hoy consideran como inherente a la pobreza 

http://www.scielo.org.ve/pdf/edu/v12n42/art22.pdf

martes, 6 de diciembre de 2011

A locomotora capitalista segue veloz, enquanto seus tripulantes vão-se posicionando

CELAC - rumo a uma civilização fraterna Versão para impressão Enviar por E-mail
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América Latina - Batalha de ideias
Sábado, 03 Dezembro 2011 18:39
031211_Celac01Cuba Debate - [Angel Guerra Cabrera] Inicia-se em Caracas uma jornada histórica de nossa América. Os 33 chefes de Estado e governo da região deixarão constituida a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), organização de concertação política e integração que reúne pela primeira vez esses Estados exclusivamente.

Foi necessário que transcorressem dois séculos desde o início de nossas gestas pela independencia, desde que Bolívar plasmou na Carta de Jamaica (1815) o sonho "de formar de todo o mundo novo uma só nação com um só vínculo que ligue todas as suas partes entre si e com o todo", 185 anos do Congresso do Panamá, última tentativa do Libertador de tornar realidade aquele sonho; 120 anos desde que Martí defenderá em "Nossa América" o mesmo objetivo: "As árvores hão d se pôr em fila para que não passe o gigante de sete léguas!"...siga o lin
http://www.diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=22238:celac-rumo-a-uma-civilizacao-fraterna&catid=291:batalha-de-ideias&Itemid=193


Agora temos à República Popular de China inmersa em profundas transformações; já com Dêem Xiaoping na década dos setenta do século anterior, o poder se meteu de cheio no jogo do bingo capitalista de oscilantes bolas opulentas que cotam em carteira, com alças e baixas de riscos em acções de multinacionais e demais exército da banca

Por conseguinte, essa impressão da vida que parece vermelha..., e persistirá em seu empenho por demonstrar que é é assim a inclinação natural das coisas, primeiro tem que entrar a locomotora da cobiça e esperar a que se estrelle. E enquanto, a solução socialista, mais ou menos revolucionária se debate em América Latina, pois é lógico que ali seja,no circulo geográfico aproximatorio do inventor do oprobio do capital,onde a cada vez se faz mais irrespirable o cheiro fétido de seus petroquímicas e rascacielos da morte,prisioneiros em sua tumba, que roge e cola e golpeia com raiva a quem se enfrente a seu domínio, mas de pouco vai valer a pena seus esforços criminosos, tão só é cuestião de tempo,que não dá e tira razões, pois o tempo manda e não deve de dar justificativas.


Depois da disolucião n da URSS nascia  a Federacião Russa, uma das 15 repúblicas que componiam a antiga união n dos soviets que também se via envolvida numa transformacião capitalista; corria a década dos noventa do século XX e com ela, allá  onde os antigos zares, se balançava a figura absurda e caricaturesca de um Boris Yeltsin despó tico,homem de riso e estupidez ligeira,com um corte populista mesquinho,não dudava  em pôr o acelerador do livre mercado,aplaudido por EEUU e a Comunidade Européia por sua diligência nestas lides; e é que suas medidas para a liberacià n de preços, comércio e moeda levavam a marca de consenso de Washington ou terapia de choque,como asi lhes chamavam, aqui  o FMI e Banco Mundial como tantas vezes asesorando, o caso é que fazendo oidos surdos do Soviet supremo e do Congresso dos Deputados se empezou  a fraguar o desmantelamiento, roubo e a corrupcião na economía e o viver das gentes, aumentando velozmente a miséria e pobreza, as taxas de interés se elevaram a níveis extremamente altos para reforçar o dinheiro e restringir o cré dito, e os preços se dispararam; agora é um antigo aliado da KGB quem esá no poder,Vladimir Putin,de aspecto severo,de mão de ferro com o das colónias,reprimindo severamente aos independentistas chechenxs, e de ferreo controle com os meios de comunicação e o aparelho do estado

Enquanto tenhamos em nosso pensamento este grande reflito do acto colectivo que é a história e saibamos ver com um enorme espelho a mudança de qualquer momento de seu discurrir, pois parece a simples vista uma imagem fixa e sólida mas é que não é assim a realidade, porque se nos fixamos bem observaremos o matiz de sua funda transformacião; e é que justo já desde este momento e em outros preté ritos em seus rostos divisamos suas gulosas intenções..., um simples gesto de mãos, uma mirada diferente,o rosto transforma-se.O que tem que tomar decisões políticas de transcendencia é o primeiro que condiciona a lxs demais por qual fosse um ou outro avatar. o que sucedesse em seu império,foro ou fazenda.E em China ia a acontencer outra longa marcha,desta vez não era um peregrinar comunista que erigiera em seus meditaçãos uma nova teórica militar para o assalto ao poder, desta vez se trata da marcha para a convergencia da rutina e opresião capitalista.
Esta transhumancia devoradora foi rubricada no ano de 2001, concretamente o 11 de dezembro com sua entrada na Organizacião Mundial do Comércio(OMC).

Agora, no 2011 nasceu a CELAC, dantes de ontem em Caracas; trata-se da pesquisa de uma cooperacião entre membros dos paises deste continente, exceptuando a EEUU e Canadá ,um contrapeso à todopoderosa OEA na que se intervêm os dois paises do Norte deste continente.Decisões que afectam a América Latina  que têm que passar por Washington,onde está a sede da OEA e a Comisião Interamericanal de Direitos Humanos para América Latina;como bem disse na cimeira Rafael Correa de Equador:"A min  como latinoamericano me rebela que os problemas latinoamericanos se vão discutir a Washington".
Os caminhos e laços dos diversos paises que compõem a CELAC são diversos,mas o espíritu do sentir de um novo sistema político esta  ahí ;Hugo Chavez,o lider da Revolucião Bolivariana e promotor do nascimento do bloco regional destaca que o actual momento histórico amerita trata de consolidar um projecto político, económico e social que aprofunde o projecto do Libertador, Simon Bolívar".

O futuro é incerto mas deixa ver certas possibilidades e aponta para certas zonas, e América Latina é uma delas,outras está n em Oriente Médio e Ãfrica,como buitres se lançam todos a ver quem leva mais parte, enquanto a gente que por allá  vive sofre sua indignacião. Saem às praças e protestam em Egipto de que seguem sendo os militares os que governam, e protestam contra EEUU e os invasores, e isto se cala ou se molda à causa que favoreça a rapinha ea usura capitalista.

China e Rússia aplaudem esta ideia da nova Comunidade de Estados Latinoamericanos e do Caribe, agora são paises que navegam na corrupcião política do capital mas que têm diferentes maneiras de conquista, se pode dizer que têm uma maior riqueza filosófica ou teó rica da concepcião do mundo,e albergam uma amalgama cultural,artí stica ou de costumes tradicionais mais enriquecedoras que a dos EEUU, que empezão a ser estado quando exterminão a quase todos os índios nativos.O interessante de todo este mestizaje de novas relações que possam vir é que o papel que dentro delas vá jogando a verdadeira esquerda seja a cada vez mais unido,em este nosso maravilhoso planeta.





_xurxo fernandez gonzalez_ 


Acordo Chávez-Santos valida o Plano Puebla-Panamá e o IIRSA Versão para impressão Enviar por E-mail

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América Latina - Batalha de ideias
Domingo, 04 Dezembro 2011 02:00
041211_santos_chavezRebelión - [Natali Vasquez, Tradução de Diário Liberdade] O controle dos recursos energéticos do Continente Americano é fundamental para a estratégia imperialista do governo dos Estados Unidos, no Plano Puebla-Panamá (PPP) podemos ver uma expressão regional dessa estratégia que se marca na Área de Livre Comércio das Américas (ALCA).

Hecho el pacto con el fuerte…
Es eterna la sumisión del débil”
Simón Bolívar
O Plano Puebla-Panamá e o Plano Colômbia é o pretexto com o qual os Estados Unidos justificam sua intervenção na Colômbia e a região que lhes interessa.
O Plano Colômbia foi planejado em unidade com outro plano, o Plano Puebla-Panamá, que, ainda que se apresente em aparência como dois planos diferentes, na realidade perseguem um mesmo objetivo, a conquista econômica da América Latina.
O Plano Puebla-Panamá contempla a construção de toda uma infraestrutura de interconexão vial e energética entre nossos povos, infraestrutura que será desenvolvida desde o IIRSA (Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana), onde seu objetivo final é a construção de polidutos para viabilizar a ALCA, a qual já vem se aplicando na América Central e na Colômbia, para pouco a pouco estendê-la ao restante de nossos países.
Entre os polidutos planejados pelo Plano Puebla-Panamá está um oleoduto. O qual é de vital importância e que devemos ter muito claro para poder entender a magnitude deste megaprojeto econômico-militar dos Estados Unidos, visualizar a conexão planejada entre o oleoduto que vai do Panamá a Puebla e o oleoduto "Caño Limón-Coveñas", que vai de Caño Limón na riquíssima zona petroleira da bacia do Orinoco (no Arauca colombiano, limítrofe com a parte venezuelana da mesma bacia riquíssima) a Coveñas ao norte da Colômbia, limítrofe com o Panamá, para em seguida se conectar de Coveñas ao Panamá e dali se planeja a união com os oleodutos que vão de Puebla ao Texas. (Oleoduto firmado entre Santos e Chávez no dia 28 de novembro passado).
É assim como toda esta estratégia de "integração" não é nada mais que a espoliação de nossos recursos, talvez a maior já estabelecida. Os megaprojetos de extração e dutos atuaram como uma sucção que alimentará diretamente o Texas, ou seja, os Estados Unidos.
Como podemos ver, tanto o Plano Colômbia, como o Plano Puebla-Panamá, como o IIRSA, não são mais que as ações da política exterior norte-americana pelo controle do espaço andino e amazônico.
Necessário é alertar quanto aos recentes acordos entre o Presidente Santos e o Presidente Chávez, onde se acordou, entre outras coisas, a construção de um oleoduto até o Pacífico, fica-nos então a pergunta: Por que Chávez quer fazer parte do Plano Puebla-Panamá? O presidente Chávez está validando os projetos de expansão norte-americana como o IIRSA? É só para chegar à China, ou, pelo contrário, também está na agenda a costa oeste dos Estados Unidos?...
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